Diante dos avanços “tecnológicos” alcançados pela humanidade nos últimos séculos, tornou-se possível observar fenômenos que antes só podiam ser intuídos ou elaborados teoricamente.
Assim a pesquisa biológica foi presenteada nas ultimas três décadas com um arsenal de recursos diagnósticos, que nos possibilitaram visualizar a vida em seus primórdios. Hoje já é possível filmar a fecundação de um óvulo por um espermatozóide e a conseqüente formação de um embrião. Os processos de geração e gestação do ser humano agora podem ser acompanhados desde seu início de forma sistemática e precisa.
Observou-se que durante o processo gestacional o que se passa com a mãe atinge diretamente ao bebê tanto na fase embrionária como na fetal.
Na fase “fetal” já é possível observar uma resposta “autônoma” por parte do novo ser que está sendo gestado, demonstrando a presença de uma vida psíquica intra-uterina.
As primeiras experiências, as mais remotas de nossa fase embrionário-fetal são as mais profundas e ficam registradas na mente e no corpo. Se forem experiências negativas poderão gerar conseqüências físicas e psíquicas para este novo ser.
Os traumas “pré-verbais” são os mais importantes e deletérios, para o indivíduo, pois o marcam de maneira mais intensa.
Segundo Eva Reich, todo terapeuta deveria trabalhar não só de forma curativa, mas também de forma preventiva. É essa a proposta da psicoembriologia ciência que começou a ser sistematizada pelo Psicanalista Wilson Ribeiro.
Por Evandro Visigalli (Psicanálista e Psicoembriologo)
sábado, 6 de fevereiro de 2010
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